sábado, 25 de agosto de 2012


As Vocações dons do amor de Deus

Vocação Leiga
João Luzi Pozzobon


No 4º final de semana de agosto, meditamos sobre a vocação dos cristãos leigos e leigas e queremos hoje conhecer um homem, pai de família, cristão comprometido e também diácono permanente, que está em processo de canonização pela Arquidiocese de Santa Maria – RS. Trata-se de João Luiz Pozzobon, o iniciador da campanha da Mãe Peregrina de Schoenstatt, que está presente em várias Paróquias da nossa Diocese de Jaboticabal
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João Luiz Pozzobon, nasceu em 12 de dezembro de 1904, em Ribeirão – RS. Filho de imigrantes italianos, aprendeu desde a infância a amar a Igreja e esforçar-se para viver a Palavra de Deus. Foi agricultor e também comerciante, dono de uma venda. Ia à Missa diariamente e rezava muitos terços ao longo do dia. Casou-se com a sra.Tereza Turcato em 1928 e teve 2 filhos. Com o falecimento da esposa, casou-se de novo, com Victoria Felipetto, tendo mais 5 filhos. Uma intensa vida de família!

E, 10 de setembro de 1950, aceitou a incumbência de levar uma Imagem da Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt, de casa em casa, rezando cada noite o terço numa casa. Sr. João se torna um verdadeiro missionário e apóstolo de Jesus Cristo, sem descuidar em nada de sua própria família. Andou com essa imagem às costas por 35 anos, visitando famílias, escolas, paróquias, presídios etc e anunciando o Evangelho, rezando com o povo. Desse gesto nasceu a Campanha da Mãe Peregrina.

Em 1952, inaugurou a “Vila Nobre da Caridade”, um conjunto de casas para os pobres que não tinham onde morar. Foi incansável na caridade, providenciando de morar, de vestir e de comer junto aos empresários e pessoas de posse.

Em 30 de dezembro de 1972, foi ordenado Diácono da Igreja, pela imposição das mãos de Dom Érico Ferrari, na Capela Nossa Senhora das Graças em Santa Maria. “Minha ordenação foi como uma flor que se abriu, uma grande alegria que se estendeu a todos os amigos. Senti-me penetrado, totalmente, pelo espírito da Santa Igreja. Senti a união como um só coração. Foi um verdadeiro Cenáculo, junto com a Mãe e Rainha. A hora do Espírito Santo”.

Após 35 anos de total dedicação à Campanha da Mãe Peregrina de Schoenstatt, falece no dia 27 de junho de 1985, quando se dirigia para a Missa de cada dia, atropelado por um caminhão. Dom Ivo Lorscheider, testemunhou: “Vejo, não sem emoção, que seu trabalho apostólico nas vilas e bairros, está chegando às Bodas de Prata… sua oração diária é um verdadeiro louvor em nossa Igreja diocesana, e seu trabalho pastoral é digno de nossa comovida homenagem”. Na homilia da Santa Missa de corpo presente, seu pároco testemunha: “João cultivava uma estreita vinculação com a própria paróquia; com freqüência estava na casa paroquial, trazendo seus programas para serem aprovados. Nunca deixava o escritório sem pôr-se de joelhos e suplicar a bênção, dizendo: ‘Vou com sua bênção, Padre!’”

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

ENCONTRO VOCACIONAL COM A PARTICIPAÇÃO DOS PAIS
Seminário Diocesano "Nossa Senhora do Carmo"
Jaboticabal 19 de agosto de 2012


sábado, 18 de agosto de 2012



Solenidade da Assunção de Nossa Senhora

“Conserva o teu olhar fixo nas realidades celestiais, e não tenhas em consideração as humanas.” (Cícero)

         Quem de nós, ao longo das muitas noites de verão, já não parou um instante sequer para observar o céu estrelado e contemplar uma infinidade de pontos luminosos e nesses pontos luminosos (as estrelas) perceber o quão grande é o criador, que criou tudo de maneira tão perfeita e ordenada, que chega até a espantar olhos mais atentos e desatentos?
         Pois bem, a Palavra de Deus, nos convida hoje, a elevarmos o olhar para o firmamento, não tanto para nos deleitarmos nas nossas inúmeras fantasias (criadas pela nossa fértil imaginação, quando nos deparamos com tão grande beleza), mas para descobrirmos a luz do sol e das estrelas, ou seja, do infinito e do mistério.
         Somos convidados a contemplar Maria assunta ao céu. Contemplar a Mãe de Deus que sobe no mais alto dos céus, seguindo seu caminho, o caminho do Filho, Jesus. Assunta ao céu, Maria precede todos nós, que se honrarmos nosso nome, Cristãos, participaremos da mesma glória que ela, sendo elevado ao céu, participou. É a glória do Filho, que a admitiu à intimidade eterna com Deus.
         Sabemos que nessa vida, vivemos em meio às duvidas, aos problemas, às dificuldades. Mas não obstante tudo isso, somos convidados a olhar para o alto, para além das realidades: “Conserva teu olhar fixo nas realidades celestiais, e não tenhas em consideração as realidades humanas.”
         São Paulo na sua primeira carta aos coríntios, já os fazia pensar dizendo: “quando o corpo corruptível se revestir de incorruptibilidade e este ser mortal de imortalidade, se cumprirá o escrito: A morte foi aniquilada definitivamente.” É possível falar de morte, quando celebramos a assunção de um ser mortal ao mais alto do céu? Maria morreu? Tres reflexões nos fazem pensar: a) Maria morreu, assim como Jesus e também como ele, ressuscitou e foi assunta ao céus, da mesma forma que ele ascendeu (mortalistas); b) Maria foi glorificada (imortalistas); c) Maria teria sido glorificada instantaneamente, e essa glorificação teria implicado a morte sem corrupção (intermediaria). Mas deixando de lado coisas difíceis de serem entendidas, fiquemos com a seguinte pergunta: Se Jesus Cristo, o Filho, morreu, porque não a mãe?
         Mas o que é a Assunção? Temos que dizer, que a assunção é a conclusão da Maternidade de Maria. Se o corpo de Jesus não podia ser entregue à corrupção, também o corpo da Mãe, que formou o corpo de Jesus, não podia ser entregue à corrupção.
         Enfim, com Platão, filosofo grego que viveu antes de Cristo, temos que dizer o seguinte: “a vista só é preciosa porque nos faz conhecer as estrelas, os planetas, a lua e o sol. Para mim não existe alegria maior que contemplar o céu numa noite límpida... tem-se a impressão que as estrelas entram na alma.”
         Nesses tempos tão difíceis, deveríamos permitir que a estrela mais resplandecente que todas as outras, Maria, entre em nossa alma, e nos inspire o sentimento da vontade de sermos também nos como ela. Para que como ela, nos comprometamos a ouvir a Palavra de Deus a pô-la em prática. A fim de que, como ela, admirados com as grandes obras que Deus realiza na nossa vida, elevemos o nosso hino de louvor e ação de graças.
         Contemplemos o céu; admiremos Maria; e peçamos-lhe que nos oriente a ir para além das realidades deste mundo, rumo ao mistério, ao sentido último da vida e do ser: Deus.





As vocações dons do amor de Deus!

Vida Religiosa
Madre Asssunta Marchetti

Queridos irmãos e irmãs, já estamos no terceiro domingo do mês de agosto, mês vocacional. Ainda refletindo sobre as vocações, queremos hoje falar sobre a vocações religiosa.

O beato Papa João Paulo II, em sua Exortação Apostólica pós-sinodal "Vita Consecrata", sobre a vida consagrada e a sua missão na Igreja e no mundo no número 1: "A vida consagrada, profundamente arraigada nos exemplos e ensinamentos de Cristo Senhor, é um dom de Deus Pai à sua Igreja, por meio do Espírito. Através da profissão dos conselhos evangélicos, os traços característicos de Jesus - virgem, pobre e obediente - adquirem uma típica e permanente visibilidade no meio do mundo, e o olhar dos fiéis é atraído para aquele mistério do Reino de Deus que já atua na história, mas aguarda a sua plena realização nos céus".

Neste sentido, inúmeras são as congregações religiosas, dos mais variados carismas que contribuem para fazer com que a Palavra e o amor de Deus atinjam a todos, seja através da vida contemplativa, da vida missionária ou da caridade pastoral.

Hoje queremos destacar o exemplo da Serva de Deus Madre Assunta Marchetti. Italiana de nascimento, veio para o Brasil em 1895 e com o irmão, o Pe. José Marchetti, se dedicou aos órfãos dos emigrantes italianos.
Seguindo sua vocação, junto com a mãe outras duas irmãs, apresentadas a Dom Scalabrini, fundaram as "Servas dos Órfãos e abandonados".

Madre Assunta, feliz por ter sido chamada pelo senhor a seguir seus passos, via Jesus presente nos pobres, nos doentes e nos migrantes. Fiel à sua vocação, dedicou sua juventude aos pequeninos, tornando-se mãe daqueles que se tinham tornados órfãos.

Madre Assunta é considerada modelo de incansável missionariedade e corajosa dedicação no serviço da caridade. Diante das dificuldades afirmava constantemente: "Deus vê, Deus provê"!
Em nossa diocese, Madre Assunta trabalhou na organização do serviço de enfermagem da Santa Casa de Monte Alto. Aí, Madre Assunta foi uma presença feminina corajosa e muito ungida pelo Espírito Santo, ajudando os profissionais d área da saúde bem como os funcionários daquele hospital a agirem de forma solidaria, socializando a ciência, a espiritualidade e humanizando o serviço da fé.

sábado, 11 de agosto de 2012




AS VOCAÇÕES
DONS DO AMOR DE DEUS

Vida em família

ZÉLIA GUERIN E LUÍS MARTIN






Neste final de semana, meditamos sobre a vocação matrimonial e propomos, como modelo, o casal Zélia Guerin e Luis Martin, pais de Santa Terezinha do Menino Jesus. Deles escreveu Santa Terezinha: “O Bom Deus me deu um pai e uma mãe mais dignos do Céu que da terra” (Carta de 26.7.1897).

Ele, Luís Martin (1823-1894) era relojoeiro; ela, Zélia Guérin (1831-1877), rendeira. Os dois receberam uma educação de cunho religioso em Colégios Católicos. Ao terminar os estudos, no momento de escolher o próprio futuro, Luís orientou-se para a aprendizagem do ofício de relojoeiro e Zélia, tendo se especializado em bordados, abriu um pequeno comércio e, com ele, manteve toda a família, vendendo rendas para a alta sociedade parisiense. O encontro entre os dois acontece em 1858 na ponte de São Leonardo em Alençon. Ao ver Luís, Zélia percebeu distintamente que ele seria o homem da sua vida.

Após poucos meses de noivado, casam. Conduzem uma vida conjugal no seguimento do Evangelho, ritmada pela missa quotidiana, pela oração pessoal e comunitária, pela confissão frequente, pela participação na vida paroquial. Da sua união nascem nove filhos, quatro dos quais morrem prematuramente. Entre as cinco filhas que sobreviveram, está Teresa, a futura santa, que nasceu em 1873. A família Martin educou as suas filhas a tornar-se não só boas cristãs mas também honestas cidadãs.

Zélia morreu aos 45 anos com um tumor no seio e, então, com 54 anos, Luís teve que se ocupar sozinho da família, com a ajuda de sua cunhada, tia Celina. Teve a graça de ver suas quatro filhas entrarem no Carmelo de Lisieux, onde foram não apenas religiosas, mas pessoas exemplares e dignas do céu, entre as quais a nossa conhecida Santa Terezinha do Menino Jesus. Luís foi atingido por uma enfermidade que o tornou inválido e morreu em Julho de 1894.


sexta-feira, 10 de agosto de 2012


As vocações, dons do amor de Deus!

Ministérios Ordenados

Dom Gabriel Paulino Bueno Couto



Queridos irmãos e irmãs, acolhendo as palavras do nosso Santo Padre o Papa Bento XVI, somos chamados a olhar para as vocações, como dons do amor de Deus. Ao longo de todo o ano, devemos como Igreja, suplicar ao Senhor da Messe que não falte operários para trabalhar na sua vinha.

Agosto, mês vocacional, nos faz olhar para a nossa realidade e intensificarmos as nossas orações pelas vocações, sejam elas, ao ministério ordenado, à vida consagrada, à familiar e ao engajamento leigo no seio da comunidade.

Nesta primeira semana do mês de agosto, rezamos pelas vocações sacerdotais. Em tempos de profundas transformações e constantes desafios queremos pedir ao senhor que suscite em nossas comunidades jovens dispostos a assumirem o chamado vocacional, o amor de predileção: "não fostes vós que me escolhestes; fui eu que vos escolhi e vos designei para dardes fruto" (Jo 15,16).

Neste sentido, queremos apresentar como exemplo de vocação sacerdotal o Bispo Auxiliar da Diocese de Jaboticabal, Dom Gabriel Paulino Bueno Couto, que esteve em nossa diocese entre os anos 1947 a 1953.

Homem de estatura franzina, mas de grande estrutura espiritual, renderam-lhe a fama de santo e místico.

Em nossa diocese, fundou o mosteiro "Flos Carmeli", trazendo para a cidade de Jaboticabal oito irmãs coristas e duas leigas, que, acolhidas na casa paroquial da Sé Catedral, iniciaram, de forma provisória, a vida no mosteiro. Em 16 de maio de 1952, memória de São Simão Stock é inaugurado o prédio do novo mosteiro, onde em junho do mesmo ano, três monjas brasileiras ingressam na comunidades monástica.

Como bispo, Dom Gabriel passou por várias dioceses. Foi bispo auxiliar Diocese de Taubaté, da Arquidiocese de São Paulo e por fim, bispo diocesanoda Diocese de Jundiaí.

Em Jundiaí, assumindo o governo daquela diocese disse: "Foi para vos anunciar o mistério de Cristo. A minha missão junto de vós é levar cada um à consciência do Cristo em vós, de vossa inserção no mistério de Cristo".

O centro de toda a sua vida era a oração e a pastoral. Maria era a sua inspiração. Deseja servir a Deus na sua Igreja com a humildade de um filho de Nossa Senhora. Por isso o seu lema episcopal dizia: "Filius Ancilae Tuae" (Filho da tua serva).

Em Jundiaí, permaneceu até o ano de sua morte, 1982, onde ainda no leito de morte dizia: "Jesus é para o padre mais que uma exortação, é a memória de sua vida!".

Hoje tramita naquela diocese a causa de sua beatificação.


sábado, 4 de agosto de 2012



Neste dia 04 de agosto, dia de São João Maria Vianney, patrono dos párocos, rezemos por todos os padres da nossa querida Diocese de Jaboticabal, afim de que permaneçam fiéis à vocação recebida de Deus, no exercício do Ministério Sacerdotal.

Oração pelos Sacerdotes

Ó Jesus, Pontífice Eterno, Divino Sacrificador, Vós que, no Vosso incomparável amor, deixastes sair do Vosso Sagrado Coração o sacerdócio cristão, dignai-Vos derramar, nos Vossos sacerdotes, as ondas vivificantes do Amor infinito.
Vivei neles, transformai-os em Vós, tornai-os, pela Vossa graça, instrumentos de Vossas Misericórdias.
Atuai neles e por eles, e fazei que, revestidos inteiramente de Vós pela fiel imitação de Vossas adoráveis virtudes, operem, em Vosso nome e pela força de Vosso espírito, as obras que Vós mesmo realizastes para a salvação do mundo.
Divino Redentor das almas, vede como é grande a multidão dos que dormem ainda nas trevas do erro; contai o número dessas ovelhas infiéis que ladeiam os precipícios; considerai a multidão dos pobres, dos famintos, dos ignorantes e dos fracos que gemem ao abandono.
Voltai para nós por intermédio dos Vossos sacerdotes. Revivei neles; atuai por eles, e passai de novo através do mundo, ensinando, perdoando, consolando, sacrificando, e reatando os laços sagrados do amor entre o Coração de Deus e o coração humano.
Amém.

Do livro «O Sagrado Coração e o Sacerdócio», de Madre Luísa Margarida Claret de La Touche.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012


AGOSTO: MÊS VOCACIONAL
Pe. José Felippe Netto

No Brasil, agosto é celebrado pela Igreja Católica como o “mês
vocacional”, um “tempo forte” para rezarmos, refletirmos e
trabalharmos pelo aumento e santificação das vocações sacerdotais,
religiosas e leigas. Até há algum tempo só se rezava e trabalhava
pelas vocações sacerdotais, religiosas e missionárias. Especialmente
sacerdotais. Aos poucos foi-se entendendo que a Igreja é toda
ministerial, assembleia dos chamados. Por isso, todos somos convidados
a descobrir qual é nosso lugar e nossa missão na Igreja.

A vocação é um chamado! O amor infinito de Deus manifesta-se ao criar
o Homem, ao torná-lo seu filho pelo Batismo, ao convocá-lo para
participar de seus tesouros escondidos, seguindo o Cristo mais de
perto. A vocação é um chamado de Deus! Quem é chamado, é chamado para alguma coisa, para uma missão! Todos somos chamados!

Primeiramente Deus nos chama à Vida. É a vocação humana. Através do
Batismo somos chamados à vocação cristã. Depois vem a vocação
específica, vivida e realizada através de um estado de vida ou de uma
profissão. Dentro da vocação cristã somos chamados a viver o nosso
Batismo num determinado estado de vida: casados, solteiros,
consagrados, exercendo algum Ministério dentro da Comunidade Eclesial.
Existem os Ministérios não ordenados, exercidos pelos Leigos e os
Ministérios ordenados, exercidos pelos Bispos, Presbíteros e Diáconos,
através do Sacramento da Ordem.

Todo chamado merece uma resposta. A vocação é uma resposta pessoal.
Ao jovem rico Cristo disse: “se queres...” Cristo mostra um ideal.
Apela à liberdade pessoal do jovem e aguarda. A resposta supõe
entusiasmo e a aventura de amar. A vocação é um compromisso. Ser
compromissado com Cristo é uma questão de amor a Deus e aos irmãos. É
dispor-se a trabalhar generosamente com Ele e para Ele.

As vocações despontam aqui... ali... às vezes, mais de uma num só
local, numa mesma paróquia. Cristo chama “aqueles que Ele quer”, em
qualquer idade, local, classe social e grau de estudos. Ele”passa”
pela pessoa, “olha” nos olhos, “chama” pelo nome e diz:”Vem e
segue-me!” Muitas vezes o rapaz e a moça não compreendem essas
palavras, não entendem esse chamado e acabam esquecendo-se dele! A
vocação é como uma plantinha frágil. Quando começa a brotar tem que
ser cuidada, senão acaba morrendo.

Será que todos os rapazes e moças que pensam em ser padres ou
religiosas e desistem não tinha vocação realmente? E os que já
ingressaram em seminários e conventos e desistem após algum tempo?
Será que nenhum tinha vocação? Será que a muitos não faltou orientação
vocacional e apoio moral, espiritual e até mesmo material? Pense
nisso.


Oração Vocacional
Senhor da messe e pastor do rebanho, 
faz ressoar em nossos ouvidos teu forte e suave convite: “Vem e segue-me”. 
Derrama sobre nós o teu Espírito, que Ele nos dê sabedoria 
para ver o caminho e generosidade para seguir tua voz.
Senhor, que a messe não se perca por falta de operários. 
Desperta nossas comunidades para a missão. 
Ensina nossa vida a ser serviço. 
Fortalece os que querem dedicar-se ao Reino, na vida consagrada e religiosa. 
Senhor, que a messe não se perca por falta de pastores.
Sustenta a fidelidade de nossos bispos, padres, consagrados e leigos.
Dá perseverança aos nossos seminaristas e vocacionados. 
Desperta o coração de nossos jovens para o ministério pastoral em tua Igreja.
Senhor da messe e pastor do rebanho, chama-nos para o serviço do teu povo. 
Maria, mãe da Igreja, modelo dos seguidores do Evangelho,
ajuda-nos a responder sim.
Amém.


Significado do Cartaz do Mês Vocacional.

Descrição da obra:
Chamados(as) à Vida Plena em Cristo

Símbolos e significados:

1) Tema:
Chamados(as) à Vida Plena em Cristo
– Destaque nas palavras: Chamados(as), Vida, Plena, Cristo;
– É um convite a fazer uma profunda reflexão sobre o significado destas palavras que ecoam na mente e no coração do vocacionado e da vocacionada.

2) Lema:
“Eis que faço novas todas as coisas!” (Ap 21,5)

3) A mão e a chaga:
Representa o chamamento, apelo e convite que Jesus faz à humanidade: viver em plenitude com Ele e com seu “projeto vocacional-missionário”, revelado e testemunhado dentro da perspectiva da comunhão, partilha e serviço.

4) O coração aberto:
Retrata o coração amoroso de Jesus que se doa plenamente ao ser humano e convida a ser um com Ele. Um amor gratuito e livre, de entrega total, que possibilita uma corajosa ruptura com as coisas antigas para estabelecer a novidade da Boa Notícia: amar e construir o Reino de justiça, dignidade e fraternidade.

5) Água que jorra vida:
Significa que, neste configurar-se plenamente em Jesus Cristo, a vida em plenitude acontece, pois é neste encontro relacional, dialógico e amoroso que descobrimos a nossa vocação-missão. É esta experiência que nos possibilita uma resposta vocacional clara, livre e comprometida com a causa dos mais empobrecidos. Fazendo, assim, com que sejamos instrumentos do amor que gera vida, testemunhado e revelado por Jesus Cristo.

6) Cores:
Revelam a beleza da vida irradiada pelo chamamento de Jesus Cristo.

7) Logomarcas:
Representam os parceiros responsáveis pela elaboração dos materiais do mês vocacional de 2012: à direita, logomarca da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil; à esquerda, logomarca do Instituto de Pastoral Vocacional (IPV) e da Rogate, Revista de Animação Vocacional.